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Estrangeiros trazem dólares para o Brasil, e ...

Estrangeiros trazem dólares para o Brasil, e cotação passa a ter queda.


atualizado | 03-09-2013 | 17:09:46 | JornaldoSurdo



dólar comercial passou a operar em baixa nesta terça-feira (3). Por volta das 16h15, a moeda perdia 0,39%, a R$ 2,364 na venda.

"Há um fluxo de entrada (de dólares) bastante importante relacionado a uma operação corporativa", afirmou o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos, à agência de notícias Reuters.

A operação de uma empresa foi confirmada por um operador de banco estrangeiro, citando que investidores do exterior também aproveitaram a cotação mais alta para entrar no mercado nesta terça.

"Estrangeiros compraram títulos públicos e houve uma entrada de uma empresa, o que motivou a queda", disse o operador, que pediu anonimato.

O movimento aconteceu pouco antes de o Banco Central anunciar para quarta-feira mais um leilão de swap cambial tradicional --equivalente a venda futura de dólares--, em operação prevista por seu cronograma de intervenções diárias.

O BC ofertará, entre as 9h30 e as 9h40, 10 mil contratos com vencimento em 2 de dezembro de 2013, divulgando o resultado a partir das 9h50.

Intervenção

Nesta terça, o Banco Central realizou mais um leilão equivalente à venda de dólares no futuro, que faz parte de seu plano de intervenções diárias no mercado de câmbio.

Foram vendidos os 10 mil contratos ofertados, com vencimento em 2 de dezembro de 2013.

Ações do BC

Os leilões que estão sendo realizados diariamente pelo Banco Central fazem parte de um plano de intervenção contínua, anunciado pelo BC em agosto.

Além deles, o BC anunciou ainda que fará nos dias 16, 17 e 18 de setembro leilões de rolagem de 135.300 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda de dólares no futuro) com vencimento em 1º de outubro.

 Esse cronograma coincide com as datas da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, marcada para 17 e 18 de setembro e na qual investidores acreditam que o banco central dos EUA poderá decidir reduzir suas compras mensais de títulos.


Com Reuters