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Obama pressiona por apoio a ataque na Síria

Obama pressiona por apoio a ataque na Síria; pede ação rápida do Congresso


atualizado | 03-09-2013 | 16:32:43 | JornaldoSurdo



WASHINGTON, 3 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira estar confiante que o Congresso vai votar a favor de uma ação militar norte-americana na Síria e afirmou que os EUA têm um plano mais amplo para ajudar os rebeldes a derrotar as forças do presidente Bashar al-Assad.

Obama pediu, durante encontro com líderes parlamentares na Casa Branca, uma votação rápida do Congresso e reiterou que o plano dos EUA será limitado e não repetirá as longas guerras no Iraque e Afeganistão.

"O que estamos vislumbrando é algo limitado. É algo proporcional. Vai reduzir a capacidade de Assad", disse Obama.

"Ao mesmo tempo nós temos uma estratégia mais ampla que vai nos possibilitar aprimorar as condições da oposição", disse.

Obama indicou que pretende dar encaminhamento às preocupações do Congresso com relação à autorização para uso da força que a Casa Branca enviou ao Congresso.

"Espero ouvir as várias preocupações dos membros que estão aqui hoje. Estou confiante que essas preocupações podem ser resolvidas", disse.

"Eu não iria ao Congresso se não estivesse falando sério sobre consultas, e acreditando que nós seremos mais eficazes por adequarmos a autorização para termos certeza de que cumpriremos a missão", acrescentou.

O deputado republicano John Boehner, presidente da Câmara, a líder democrata na Câmara, Nancy Pelosi, e o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, participaram da reunião, ao lado dos presidentes das comissões do Congresso que tratam da segurança nacional e das Forças Armadas.

Perguntado se está confiante que o Congresso votará a favor de um ataque, Obama disse: "Estou."

Obama reiterou ter "alta confiança" que o governo sírio usou armas químicas contra a população. O presidente disse que isso representa uma séria ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e para a região.

Repetindo o argumento adotado por funcionários do governo em seus discursos ao Congresso, Obama disse que não punir Assad enviaria uma mensagem aos adversários dos EUA de que as normas internacionais sobre questões como a proliferação nuclear têm pouco significado.

"Nós vamos pedir audiências e uma votação rápida", disse Obama. "Estou muito agradecido que todos aqui já tenham começado a agendar audiências e pretendam fazer uma votação tão logo o Congresso retorne na próxima semana."


com a reuters