Inadimplência no Brasil cai a 5% em outubro, diz BC.
atualizado | 28-11-2013 | 15:27:19 | JornaldoSurdo
Segundo relatório do órgão, houve uma ligeira que do índice em relação a setembro, quando o indicador marcou 5,1%
Banco Central do Brasil divulgou nesta quinta-feira sua nota mensal de Política Monetária e Operações de Crédito do SFN(Rafael Neddermeyer/AE)
A inadimplência geral no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres ficou em 5% em outubro, abaixo da taxa de setembro, quando registrou 5,1%, informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC). Considerando os recursos totais, abrangendo também o crédito direcionado, a inadimplência ficou em 3,2% inferior aos 3,3% de setembro. No crédito livre, as instituições financeiras podem emprestar para quaisquer fins, enquanto no crédito direcionado, o dinheiro só pode ser usado para financiar, por exemplo, o setor habitacional ou rural.
O BC informou ainda, no âmbito de sua nota de Política Monetária e Operações de Crédito, que o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,5% em outubro ante setembro, chegando a 2,610 trilhões de reais, ou 55,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Enquanto a inadimplência mostrou leve arrefecimento, os spreads bancários e as taxas de juros mantiveram trajetória de alta em outubro no Brasil, em um contexto de elevação da Selic para combater à inflação. Em mais uma etapa desse aperto, na noite passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a Selic em 0,5 ponto percentual, para 10% ao ano, alterando o comunicado.
Em outubro, o spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa efetivamente cobrada aos clientes, foi de 18,4 pontos porcentuais no segmento de recursos livres, acima dos 17,8 pontos vistos em setembro. No crédito total, o spread subiu para 11,6 pontos porcentuais, frente a 11,2 no mês anterior.
Segundo o BC, a taxa média de juros no segmento de recursos livres fechou outubro em 29,0%, 0,6 ponto porcentual superior à vista no mês anterior. No crédito total, os juros ficaram em 19,8% em no mês passado, também maior que os 19,4% apurado em setembro.
com a Reuters