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Câmara suspende decisão do TSE que altera ....

Câmara suspende decisão do TSE que altera tamanho de bancadas. 


atualizado | 28-11-2013 | 09:08:17 | JornaldoSurdo



Decreto mantém inalterado o número de deputados em cada Estado

Marcela Mattos, de Brasília
Abertura da Sessão de eleição da nova Mesa Diretora da Câmara dos Deputados

Câmara dos Deputados derruba decisão do TSE (Layzer Tomaz/Agência Câmara)

A Câmara dos Deputados suspendeu nesta quarta-feira, por 230 votos favoráveis e 60 contrários, decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que redefinia o tamanho das bancadas estaduais. Pela resolução, oito estados perderiam deputados, enquanto cinco ganhariam mais parlamentares. A matéria, que coloca em lados opostos o Legislativo e o Judiciário, segue para promulgação do Congresso.

Com a aprovação, as bancadas vão chegar às eleições de 2014 como estão. Se fosse mantida a decisão do TSE, seriam reduzidas em uma vaga as bancadas de Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, e em duas vagas as de Paraíba e Piauí. Já outros cinco Estados ganhariam vagas: Amazonas (1), Santa Catarina (1), Ceará (2), Minas Gerais (2) e Pará (4).

De acordo com o TSE, a redistribuição se deu por uma atualização dos dados da população, que atualmente se baseia em números de 1998. A ideia do Tribunal era considerar o censo do IBGE de 2010. A divisão é feita de acordo com o número de cadeiras existentes na Câmara: 513, que são repartidas entre os 26 Estados e o Distrito Federal.

Os deputados votaram na quarta-feira,27, amparados pelo interesse de cada Estado. Os parlamentares de Estados que seriam beneficiados com novas vagas pela resolução do TSE votaram contra a suspensão e apontaram para a lei complementar 78/1993, que estabeleceu a atualização desses números com base nos dados populacionais. Para o deputado Espiridião Amin (PP-SC), o projeto deve ser barrado pelo Supremo Tribunal Federal. “Ir contra a consequência da lei de 1993 não tem futuro. Isso só nos trará humilhação com a decisão que o STF iria tomar de desautorizar esse decreto legislativo”, alegou.

Já os parlamentares contrários à ideia afirmaram que a transmissão de prerrogativa para o TSE não tem previsão na Constituição. 


 

 com a Veja