País abre 211 mil vagas formais em setembro e tem melhor desempenho do ano.
atualizado | 16-10-2013 | 15:47:48 | JornaldoSurdo
o no Brasil, levando o país a registrar a abertura de 211.068 vagas em setembro, no melhor desempenho mensal desde maio de 2012 na série sem ajustes.
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (16) a oferta de vagas no mês passado ficou 40% acima das 150.334 postos abertos em igual mês do ano passado, também considerando os números sem ajustes.
Em agosto, haviam sido criados 127.648 postos com carteira assinada, na série sem ajustes. O dado ajustado para agosto aponta número maior, de 141.906 novas vagas naquele mês.
São Paulo tem maior saldo dos últimos três anos
Entre os Estados, os destaques foram: São Paulo com 45.275 postos (0,35%), maior saldo dos últimos três anos; Pernambuco com 29.988 (2,29%), maior saldo dos últimos três anos, Alagoas com 16.285 (4,99%), Paraná com 15.925 (0,60%), o segundo maior saldo para o período e Rio de Janeiro com 15.653 postos (0,41%).
Os que mostraram desempenho recorde para o período foram Pará com 7.317 postos (0,97%) e Paraíba com 6.618 postos (1,74%).
O único Estado que não registrou aumento no emprego foi Rondônia (-72 postos ou -0,03%).
Criação de vagas é impulsionada pelo setor de serviços
A melhora na geração de vagas com carteira assinada foi puxada pelo setor serviços, que em setembro contratou 70.597 pessoas. A indústria da transformação também mostrou bons resultados, com 63.276 novos empregados.
O comércio contratou 53.845 trabalhadores e a construção civil, 29.779 pessoas. Os resultados só não foram melhores porque a agropecuária registrou demissão líquida de 10.169 trabalhadores.
No acumulado do ano até setembro, o mercado formal de trabalho registrou contratação líquida de 1.037.752 de trabalhadores, no dado sem ajuste.
Num outro indicador do mercado de emprego, em agosto a taxa de desemprego no país caiu para 5,3 por cento, melhor resultado desde dezembro e com o rendimento da população voltando a subir após cinco meses de queda.
com Agências Reuters e Valor