Economia do país praticamente não cresce em agosto, diz BC.
atualizado | 16-10-2013 | 09:53:18 | JornaldoSurdo
A atividade econômica brasileira ficou praticamente estável em agosto, mostrou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (16), com o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br). A economia do país registrou leve alta de 0,08% em agosto em comparação com julho (quando teve queda de 0,34%).
No acumulado do ano, a prévia do PIB registrou alta de 2,76%, na comparação sem ajuste sazonal, a mais utilizada pelo mercado.
O BC informou ainda que o índice mostrou alta de 1,72% na comparação com agosto de 2012 e acumula, em 12 meses, avanço de 2,31%.
O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) --que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual.
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 3,3%.
Os dados do BC ajudam a consolidar a ideia de um terceiro trimestre de atividade econômica mais fraca, embora a indústria e o varejo tenham surpreendido em algumas leituras.
FMI diz que Brasil vai ter menor crescimento entre países emergentes
O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve neste mês a projeção de crescimento econômico para o Brasil neste ano, em 2,5%, mas reduziu a estimativa para o próximo ano, de 3,2% para 2,5%. Com isso, o Brasil ocupa a última colocação entre os países emergentes em 2014.
Segundo a entidade, a inflação mais alta reduziu a renda real dos brasileiros e pode pesar sobre o consumo, que vem segurando o crescimento da economia do país nos últimos anos.
Ainda de acordo com o FMI, as eleições presidenciais em 2014 podem atrapalhar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)
com Agências