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ONU investiga mais 7 casos de ataques químicos na

ONU investiga mais 7 casos de ataques químicos na Síria.


atualizado | 27-09-2013 | 11:07:26 | JornaldoSurdo



Inspetores das Nações Unidas no país apuram denúncias de três ataques posteriores ao massacre de 21 de agosto

Reunião do Conselho de Segurança da ONU

Reunião do Conselho de Segurança da ONU. Inspeções podem começar na semana que vem ( Justin Lane/EFE)

As Nações Unidas informaram nesta sexta-feira que a equipe de inspetores que chegou à Síria nesta semana investiga sete denúncias de ataques químicos no país - três deles posteriores ao de 21 de agosto, já comprovado pela ONU e em que pelo menos 1 400 pessoas morreram. Segundo a organização, os resultados da investigação devem ser divulgados no fim de outubro.

Os  três locais em que teria ocorrido ataques químicos após o massacre no subúrbio de Damasco são Bahariye, perto da capital, no dia 22 de agosto, Khobar, um bairro do Nordeste de Damasco, no dia 24 daquele mês, e Ashrafié Sahanya, também na capital, no dia 25. Não há informações sobre quantas pessoas teriam morrido nesses ataques. De acordo com a ONU, os inspetores devem deixar o país na próxima segunda-feira. Há cerca de dez dias, um relatório da organização confirmou que gás sarin foi usado no ataque do dia 21 de agosto.  

Inspeções - Já as inspeções ao arsenal químico do ditador Bashar Assad podem começar já na próxima terça-feira. Esse é o desejo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), o órgão internacional que responsável pelo controle desse tipo de armamento e ao qual a Síria começou a enviar dados na semana passada, como parte de um acordo firmado entre a Rússia e os Estados Unidos. 

A previsão para o início das inspeções consta em um rascunho de uma proposta que deverá ser votado conselho executivo da Opaq no fim da tarde desta sexta-feira, em Haia, na Holanda. O documento também prevê que os inspetores deverão ter acesso a todos os locais suspeitos de armazenar armas químicas, mesmo que eles não tenham sido incluídos na lista oficial enviada pelo regime sírio. Segundo a rede BBC, essa última parte é inédita em acordos semelhantes, já que os inspetores costumam apenas visitar lugares autorizados previamente.

Caso seja aprovado, o rascunho será incorporado na resolução acertada na quinta-feira entre os Estados Unidos e pela Rússia, e que também será votada nesta sexta-feira pelos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Caso as propostas sejam aprovadas, os inspetores devem começar a ser mandados à Síria a partir de segunda-feira. 

O documento da Opaq, que precisa de maioria simples entre os 41 membros do conselho executivo para ser aprovado, também estabelece a meta de destruir o arsenal sírio até o fim do primeiro semestre de 2014. A proposta também pede para que os membros da Opaq doem dinheiro para a medida, já que a destruição segura do material deverá custar bilhões de dólares. Estima-se que Assad possua cerca de mil toneladas de armamento químico, incluindo gases sarin e mostarda. 

Há pouco mais de duas semanas, o regime sírio concordou em entregar o controle do seu arsenal para evitar uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, que acusaram Assad de ter usado armas químicas contra a população. Após seguidas ameaças dos EUA de bombardear a Síria, a Rússia, aliada ao regime sírio, propôs o plano que prevê a entrega do arsenal. Faltava aprovar uma resolução sobre o plano no Conselho de Segurança.

Russos e americanos passaram então a divergir se o plano deveria incluir uma cláusula que estabelecesse punições caso os sírios não cumprissem sua parte no acordo. A Rússia se mostrou contra. Na quinta-feira, Moscou e Washington finalmente acordaram uma proposta de resolução para que os sírios entreguem seu arsenal e permitam o acesso irrestrito de inspetores. O texto acertado não especifica ações militares contra o regime caso ele não cumpra sua parte, mas também não descarta a aplicação do Capítulo VII da Carta da ONU, que prevê esse tipo de sanção.

No entanto, pelos termos do acordo, a aplicação do capítulo vai depender da aprovação de outra resolução, que a Rússia, como membro permanente do Conselho de Segurança, poderá vir a vetar. 

Caso seja aprovado, o rascunho será incorporado na resolução acertada na quinta-feira entre os Estados Unidos e pela Rússia, e que também será votada nesta sexta-feira pelos membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Caso as propostas sejam aprovadas, os inspetores devem começar a ser mandados à Síria a partir de segunda-feira. 

O documento da Opaq, que precisa de maioria simples entre os 41 membros do conselho executivo para ser aprovado, também estabelece a meta de destruir o arsenal sírio até o fim do primeiro semestre de 2014. A proposta também pede para que os membros da Opaq doem dinheiro para a medida, já que a destruição segura do material deverá custar bilhões de dólares. Estima-se que Assad possua cerca de mil toneladas de armamento químico, incluindo gases sarin e mostarda. 

Há pouco mais de duas semanas, o regime sírio concordou em entregar o controle do seu arsenal para evitar uma intervenção militar liderada pelos Estados Unidos, que acusaram Assad de ter usado armas químicas contra a população. Após seguidas ameaças dos EUA de bombardear a Síria, a Rússia, aliada ao regime sírio, propôs o plano que prevê a entrega do arsenal. Faltava aprovar uma resolução sobre o plano no Conselho de Segurança.

Russos e americanos passaram então a divergir se o plano deveria incluir uma cláusula que estabelecesse punições caso os sírios não cumprissem sua parte no acordo. A Rússia se mostrou contra. Na quinta-feira, Moscou e Washington finalmente acordaram uma proposta de resolução para que os sírios entreguem seu arsenal e permitam o acesso irrestrito de inspetores. O texto acertado não especifica ações militares contra o regime caso ele não cumpra sua parte, mas também não descarta a aplicação do Capítulo VII da Carta da ONU, que prevê esse tipo de sanção.

No entanto, pelos termos do acordo, a aplicação do capítulo vai depender da aprovação de outra resolução, que a Rússia, como membro permanente do Conselho de Segurança, poderá vir a vetar. 


com a Veja