Centrais sindicais paralisam transporte público em capitais brasileiras.
atualizado | 30-08-2013 | 08:59:28 | JornaldoSurdo
As centrais sindicais planejaram manifestações para esta sexta em todo o país. As entidades já organizaram um ato conjunto no dia 11 de julho que, apesar do alarde de uma grande paralisação, não tomou grandes proporções como os protestos populares de junho. Denominado de o Dia Nacional de Manifestação e Luta, os atos desta sexta prometem reunir trabalhadores ligados a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Conlutas, CTB, Nova Central e CGTB.
Desde as 5h desta sexta, manifestantes bloqueiam todas as entradas da cidade de Santos. De acordo com a Ecovias, responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, cerca de 50 pessoas participam do protesto, concentrado na pista marginal do km 60 da Anchieta, sentido litoral. Já na capital paulista, outro pequeno grupo chegou a interditar o trânsito da marginal Pinheiros, no sentido Interlagos. A manifestação foi dissolvida pela Polícia Militar.
Apesar do anúncio da paralisação, todas as linhas de ônibus em São Paulo operam normalmente, segundo a SPTrans. Entretanto, em Salvador o serviço foi paralisado pelas centrais sindicais, que ainda promovem bloqueios na BR-324, BR-116 e BA-093.
Assim como na capital baiana, Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, também amanheceu sem ônibus. De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), manifestantes se posicionaram nas entradas das garagens das empresas da ônibus. As linhas de lotação e táxis atendem normalmente a população.
Em outras cidades do Vale do Paraíba, cerca de 15 mil trabalhadores estão paralisados. Trabalhadores promovem atos em São José dos Campos e Jacareí. Em Belo Horizonte, capital mineira, manifestações de cobradores e motoristas de ônibus interrompeu o serviço nas estações Barreiro e Diamante.
Fortaleza, no Ceará, amanheceu com sete dos seus terminais fechados desde as 5h. No Terminal do Siqueira houve confronto entre Policiais do Comando Tático Motorizado (Cotam) e membros da CUT. No Maranhão a população também enfrenta a paralisação no transporte público. Em São Luís a categoria reinvidica maior segurança.
Em São Paulo, além de previstos alguns atos espalhados pela cidade e da expectativa de uma paralisação de ônibus, o principal ato deve ser o encontro de lideranças das centrais na Avenida Paulista, a partir das 15h.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes já confirmou que vai aderir ao Dia Nacional de Manifestação. De acordo com a CUT, a ideia é que algumas categorias - como químicos, petroleiros e têxteis -, sigam direto para a concentração na Paulista, enquanto outras se concentrem no Centro da capital e sigam em passeata até o MASP.
Os professores estaduais, ligados à CUT, devem se concentrar na Praça da República, às 13h, e seguir para a Avenida Paulista. Já os professores municipais planejam encontro, também às 13h, na frente do prédio da Prefeitura.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região também confirmou adesão ao ato e informou que as agências localizadas próximas às regionais do Sindicato - como Centro, Osasco e avenidas João Dias e Faria Lima - terão a abertura atrasada em uma hora. Os bancários pretendem ainda participar do ato às 15h, no vão livre do Masp.
com o Yahoo