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Médicos contratados pelo governo começam a trab...

Médicos contratados pelo governo começam a trabalhar no próximo dia 16.


 

atualizado | 22-08-2013 | JornaldoSurdo


 

Os médicos estrangeiros que participarão do programa do governo federal Mais Médicos vão começar a trabalhar em Unidades Básicas de Saúde no dia 16 de setembro. Antes, os profissionais vão participar de um treinamento de três semanas sobre o funcionamento do SUS (Sistema Único de Saúde).

A informação é do secretário nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.

Os 400 médicos cubanos, que chegarão ao país na próxima segunda-feira, também começam a trabalhar no mesmo dia. A maioria deles deve ser alocada em cidades do Norte e Nordeste.

Nesse treinamento, qualquer um desses médicos, sejam brasileiros ou estrangeiros, pode ser desclassificado se for reprovado nas avaliações, feitas por universidades públicas.

O programa Mais Médicos foi lançado em julho pela presidente Dilma Rousseff. Um de seus focos é ampliar a presença de médicos, brasileiros ou estrangeiros, no interior do país e nas periferias das grandes cidades.

SALÁRIO

O secretário Jarbas Barbosa disse hoje, em evento com secretários municipais de Saúde do Estado de São Paulo, que o trabalho dos profissionais de Cuba não tem características de escravidão, como afirmou o CFM (Conselho Federal de Medicina)

"Os médicos virão voluntariamente. Não é escravidão. Eles receberão salários que já ganham em Cuba, ou que o Ministério da Saúde cubano paga para missões no exterior", disse. "Nós não podemos pagar diretamente aos cubanos. O governo cubano só aceita sob forma de acordo bilateral", disse.

O governo brasileiro afirmou que vai repassar a Cuba, via OPAS, R$ 10 mil mensais por cada médico, mesmo valor pago aos médicos que se inscreveram individualmente no programa. Além disso, será repassado à Cuba uma ajuda de custo para instalação do médico no Brasil.

O ministro da Saúde Alexandre Padilha não soube dizer ontem quanto será pago, de fato, ao médico cubano. Joaquin Molina, chefe da OPAS no Brasil, disse também não ter essa informação. O ministro afirmou que o governo brasileiro e a OPAS vão fiscalizar as condições de trabalho que serão dadas ao profissional.


com a Folha de S.Paulo