Economia brasileira cresce 1,5% no 2º trimestre e 3,3% em um ano.
atualizado | 30-08-2013 | 09:14:30 | JornaldoSurdo
A economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre de 2012, o crescimento foi de 3,3%.
Em valores correntes, o PIB (Produto Interno Bruto) alcançou a marca de R$ 1,2 trilhão.
No primeiro semestre, a economia brasileira cresceu 2,6% em relação a igual período de 2012.
O destaque foi a agropecuária, que cresceu 3,9% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano. Em relação a 2012, o crescimento chegou a 13%.
No primeiro trimestre, a economia brasileira tinha crescido 0,6% em relação ao trimestre anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 1,9%. Em valores correntes, o PIB alcançou a marca de R$ 1,11 trilhão.
Crescimento em 2013 será cortado de 3% para 2,5%
A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada (22). O anúncio oficial, segundo Mantega, seria feito nos próximos dias.
O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em 2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros estímulos dados --como corte de tributos da folha de pagamento das empresas e de incentivos ao consumo--, a economia não decolou e a projeção foi rebaixada para 3,5% em abril.
Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%.
BC estimava crescimento de 0,89%
A estimativa do Banco Central, mostrada por meio do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), era de expansão de 0,89% em relação ao primeiro trimestre.
O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) --que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual.
O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.
No primeiro trimestre, por exemplo, o PIB cresceu apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior, segundo o IBGE. Isso é metade do que mostrava o IBC-Br (alta de 1,22%). Em entrevista, um diretor do BC justificou a diferença, dizendo que o IBC-Br não tem a pretensão de medir o PIB, apesar de o mercado o usar como um balizamento.
com Uol